Diocese de Paranavaí

A Diocese de Paranavaí faz parte da última área colonizada do Noroeste do Paraná, que tem como as principais cidades Paranavaí, Umuarama e Cianorte. Até 1892, o Brasil tinha 12 dioceses formando uma única Província Eclesiástica, com sede em Salvador/BA. As duas primeiras dioceses do interior do Paraná surgiram em 1926, mais de três décadas depois da criação da então Diocese de Curitiba. Paranavaí, na época conhecida como Fazenda Velha Brasileira, tinha apenas uma capela, atendida por sacerdotes de Presidente Prudente/SP.

A primeira capela de Paranavaí foi construída em madeira onde é atualmente o santuário Nossa Senhora do Carmo. A primeira missa foi celebrada pelo Pe. João Guerra, na noite de Natal de 1944. Em novembro de 1949, o bispo Dom Geraldo de Proença Sigaud criou a paróquia de Paranavaí, pertencente a Diocese de Jacarezinho, e tendo como primeiro vigário o Pe. Joaquim Pereira.

Em 29 de setembro de 1951, o bispo diocesano de Jacarezinho entregou a paróquia à Ordem dos Carmelitas, representada pelo frei Ulrico Goevert. Na época, a paróquia São Sebastião tinha o atual território da Diocese de Paranavaí sob responsabilidade. Em 1952, foi autorizada a construção de uma matriz. A primeira missa nesta nova estrutura foi realizada em outubro, sob a invocação do padroeiro principal, São Sebastião, e a padroeira secundária, Nossa Senhora do Carmo.

No mesmo ano foram construídas as primeiras capelas nos povoados, começando por Tamboara, Paraíso do Norte e Nova Aliança do Ivaí. A última foi nomeada como "capela relâmpago", pois ficou pronta em apenas 15 dias. As primeiras cidades a se tornarem paróquias foram Alto Paraná, Loanda, Paraíso do Norte, Nova Londrina, Tamboara e Terra Rica, todas em 1955.

Somente a partir de fevereiro de 1956, a paróquia São Sebastião passou a integrar a nova Diocese de Maringá, permanecendo assim até 1968. Em 1960 lançaram a pedra fundamental da igreja, que foi inaugurada em 31 de outubro de 1965. O progresso de toda a região Noroeste do Paraná fez com que a Província Eclesiástica do Paraná sentisse a necessidade da criação de uma nova diocese.

Em 15 de março de 1968 foi criada, oficialmente, a Diocese de Paranavaí e nomeado o primeiro bispo: Dom Benjamin de Souza Gomes, que tomou posse no dia 7 de julho do mesmo ano, data em que se deu a instalação da Diocese, com uma belíssima cerimônia, presidida pelo então Arcebispo Metropolitano de Curitiba, Dom Manuel da Silveira D'Elboux.

Inicialmente, a catedral diocesana era o atual santuário Nossa Senhora do Carmo, localizado no Centro da cidade. Todavia, a Santa Sé determinou que esta deveria ser usada como catedral temporariamente, até que fosse construído outro templo em honra à Maria Mãe da Igreja. A pedra fundamental da nova catedral foi lançada em 7 de julho de 1989. Já a inauguração do templo se deu dois anos depois, em 15 de agosto de 1991.

Na época, a Diocese de Paranavaí contava com quase 560 mil habitantes. Sob a jurisdição encontravam-se os 22 municípios do Norte e Noroeste e 15 paróquias, algumas abrangendo mais de um município, como Loanda, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Planaltina do Paraná e São João do Caiuá.

Organização atual:

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O BRASÃO DA DIOCESE

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O brasão da Diocese de Paranavaí, encomendado por Dom Sérgio Aparecido Colombo e criado pelo Pe. Mário Quilici, SDB, da Inspetoria Salesiana de São Paulo, no dia 12 de outubro de 2005, expressa, a partir da realidade e da valorização do título de Maria Mãe da Igreja, a beleza da Igreja diocesana e da Bem-aventurada Virgem Maria.

No campo do escudo, em duas partes, os sinais que caracterizam particularmente a Diocese de Paranavaí. Na parte inferior, com fundo em azul, os sinais que apontam para os rios Paranapanema, Paraná e Ivaí, que circundam e limitam o território diocesano.

Na parte superior, com fundo em vermelho, a coroa que aponta para a Virgem Maria, mãe a padroeira da Diocese de Paranavaí, e as 12 estrelas que a circundam, lembrando os apóstolos de Jesus e, com eles, a Igreja de ontem, de hoje e de sempre. A partir deste simbolismo, pode-se reportar à mulher do Apocalipse, vestida de sol e com uma coroa de 12 estrelas na cabeça. Nesta mulher, o sinal significativo da Mãe de Jesus e dos seus discípulos, como apreciaram os padres da Igreja ao longo da história.

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